E depois que Jesus foi batizado, saiu logo para fora da água; e eis que se lhe abriram os Céus; e viu o Espírito de Deus, que descia como pomba e que vinha sobre ele. (Mt.3, 13 a 17)
E João prega que Jesus batizaria no Espírito Santo e no fogo. Entrando Jesus na água para ser batizado, é como se dissesse:
Até agora foi assim; daqui por diante, será conforme lhes vou ensinar.
E seu batismo é do Espírito Santo e de fogo.
O avaro que deixa de ser avarento.
O hipócrita, que se torna sincero.
O orgulhoso que se torna humilde.
O mau que se torna bom.
Os viciados que abandonam os vícios.
Os inimigos que esquecem os ódios que os separavam se abraçam à luz do Evangelho.
O forte que se lembra de proteger o fraco.
O rico que procura concorrer para o bem estar dos pobres.
O pobre que não murmura.
Os que, apesar de seus padecimentos, bendizem a vontade de Deus.
Todos esses não sofrem um verdadeiro batismo de fogo?
O batismo de fogo, pois, com o qual Jesus nos batiza, é o esforço que ele nos convida a fazer para que nos livremos das paixões inferiores, que nos dominam; livres delas, estaremos batizados, isto é, puros diante de Deus, nosso Pai.
O Espírito Santo é a denominação dada à coletividade dos espíritos desencarnados, que lutam pela implantação do reino de Deus na face da Terra.
Batizar-se no Espírito Santo significa receber-se a mediunidade. Todos os que recebem a mediunidade se colocam à disposição dos espíritos do Senhor para os trabalhos de evangelização que se desenvolvem no plano terrestre.
É um batismo de renúncia, devotamento, abnegação e humildade. Todos são chamados para o sagrado batismo do Espírito Santo, porque todos podem trabalhar para o advento do reino dos Céus.
Quando Jesus saiu da água, João viu a legião dos fulgurantes espíritos que seguiam Jesus e ouviu o cântico que entoavam ao Senhor nas alturas. E para ser compreendido pelo povo, traduziu a visão celeste por um símbolo material.
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