Mais
uma vez estamos nos encontrando, escrevendo e virando a página de mais
dia de nossa existência, assimn agradecemos ao Mestre maior pela
oportunidade desse nosso encontro e rogamos que todos possam estar
assistido na Paz do Divino Mestre.
CONSIDERANDO O PASSADO
Adésio Alves Machado
Sempre que
nos encontrarmos diante dessa ou daquela situação infelicitadora, nada
mais razoável do que procurarmos a sua justificativa, numa tentativa de
debelá-la. É ínsito no ser humano consolidar, mais e mais, um estado de
viver sob o envoltório do bem-estar. Ninguém nasce para sofrer. “O
sofrimento é criação de quem o sofre”, afirma Joanna de Ângelis.
Façamos,
então, uma judiciosa retrospectiva do que fizemos no presente, onde
possivelmente haveremos de encontrar a gênese. Caso, entretanto, não a
encontremos, obviamente se encontra nas vidas anteriores.
Não resta
dúvida que a maior parte das dores humanas se acha na vida atual, como
efeito imediato dos próprios erros engendrados pela ignorância com
relação à lei da causa e efeito.
Muito triste
e desalentador é presenciarmos o comprometimento sério de irmãos em
humanidade quando, pelo desconhecimento de que a DEUS não se engana,
envereda pelos caminhos mais ensombrados e tortuosos, ferindo a moral
cristã. Nestas horas, as circunstâncias da vida, que são aproveitadas ou
preparadas pela Espiritualidade sob a égide dos desígnios divinos,
começam a apertar o raio de ação desses irmãos delituosos, as suas áreas
de atuação vão diminuindo e eles terminam sendo desmascarados,
apertados e estrangulados pelo nó que eles mesmos apertaram em suas
cervizes.
As aflições,
aparentemente injustificáveis, ao explodirem rudemente são suas causas
oriundas de existências transatas, oportunidade em que os nobres
sentimentos foram desrespeitados afrontosamente.
Deduz-se daí
o quanto preciosa é a reencarnação, ensejando que se faça sobre os
faltosos a justiça que não foi, muita vez, possível de ser vivida na
época da falta cometida, por se encontrar o seu cumprimento debaixo do
império da justiça humana, esta sempre falha, fraca, sujeita às forças
transitórias dos poderosos de vida efêmera.
O
aconselhamento que emana do Mais Alto é no sentido de que não
desperdicemos as oportunidades de resistirmos ao mal, de não nos
enredarmos novamente em erros que nos deixarão feridas pustulentas de
difícil e complexa cicatrização. Graves consequências poderão advir.
Consideremos enquanto “estamos a caminho”.
Não há uma
só criatura que não avance no processo evolutivo, mediante os recursos
que lhe são disponibilizados pela própria vida. Sempre recordamos as
perguntas 704 e 711 de “O Livro dos Espíritos”, quando percebemos que
não seria possível DEUS nos impor a necessidade de viver sem nos
oferecer os meios, os recursos.
Quem se encontrar sem objetivo na vida, anda a esmo, vive como um cadáver pensante.
Seja qual a
for a dor que nos acometa, precisamos encará-la sem revolta, nem queixa,
mas procurando entendê-la mediante uma busca da sua causa, porque o que
agora nos sucede começou antes. A dor é sempre o final de um processo
iniciado sutilmente por alguma invigilância nossa.
O cultivo da
paciência e da resignação faz parte da nossa evolução e não deve ser
postergado, porque é esta iniciativa medida profilática e saneadora dos
males que poderão advir caso a elas não recorramos.
A calma
também costuma amainar as tenazes dos sofrimentos, além de permitir um
clima mental/emocional propício para um discernimento claro sobre a
melhor atitude a ser tomada quando defrontamos as situações afligentes.
Há
necessidade de uma desvinculação nossa com o passado no que ele possa
apresentar de cometimentos desastrosos. Lembrar deles somente tem valor
se servirem como ensino e não como abalo consciencial que leva ao
remorso destruidor.
Pessimismo
deve ser banido duramente, com determinação imperturbável, porque
derrotismo é abertura para processos obsessivos de longa duração e
consequências imprevisíveis.
Lamentações e
arrependimentos inconsequentes diante dos fatores causais dos
sofrimentos somente desequilibram sem levar à consciência dos erros,
esta que muito ajuda na reabilitação do ser disposto a triunfar.
Sem a
obtenção identificatória das causas atuais ou anteriores, sempre existe a
possibilidade confortadora de confiarmos em DEUS, aguardarmos Suas
sábias resoluções, pois sabemos que ELE sempre deseja o melhor para
todos os que nELE confiam.
Avancemos e cresçamos até o momento de nossa libertação lenificadora e total do jugo provacional e expiatório de nosso mundo.
(1) Apoio:
Livro “OFERENDA”, de Ângelis, Joanna de, páginas 25/27, psicografia
Franco, Divaldo Pereira, edição Livraria Espírita Alvorada Editora -
Salvador - Bahia.
----------------------------- ------------------------------ ------------------------------ -----------
formatação e pesquisa: MILTER- 21-10-2012
Fonte: www.adde.com.br
Nenhum comentário:
Postar um comentário